eu sei lá o que é
qualquer coisa
rodear dançar desvelar suavemente a meia luz,olhar misterioso de uma alma com medo resgado nos olhos, e olhos de lágrimas de um sempre que já não existe.
eu sei lá o que é
qualquer coisa.
um coração existe e é qualquer coisa mais do que alguma vez eu possa saber.Ainda me lembro como me vou lembrar um dia de como é saber o que é gostar. hoje sei que não sei mais do que adivinhando-o a meia luz. perfeição estética falha abissal negro profundo e cristal de uma alma que só conhece palavras.
Como eu sei como dou,e que nunca dei. Um dia recebi e não quis.E como eu sei que estou farto de dar. E como eu sei como falo uma linguagem só minha.Como eu sei que quando recebi não quis.
um dia.
algures vestidas de chuva, algumas folhas vivem de verde e verdade, escorrem na ponta reflectidas as gotas de àgua que criei.e como eu sei que me comovo,e como eu sei que exposto sinto amor por ás vezes não acreditar que fui eu que as criei e que delas cuidei. Eu que não sei dar,eu que não posso saber cuidar. Eu que me alimento de dor, e que um dia cuidei.
O vento não tardou, como eu sempre soube.
Foi mais um dia de chuva,
febre e ilusão que sou.
vermelho intenso se servir para sentir,sorriso sincero se servir para mentir.
para sempre, perder.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário