Inverno. Como o olhar dos cervos, atento. Peço a quem senão a nada, que é mais do que tenho. Sei que peço no vazio, com abuso, e peço. Peço por magia. Quero que aconteça. Quero que tudo deixe de existir. Quero que o tempo se perca. Quero que a morte se perca. Quero que amanheça contigo. Quero que seja eu quando amanhecer. Quero que seja depois do tempo. Quero que o céu seja êxtase e mais do que magia e nada mais do que é.
Algures no infinito que sou
cheguei a tempo de perceber
que quero anoitecer contigo.
Com quem?
Contigo.
Com quem?
Contigo.
Com quem?
Contigo.
Com quem?
Contigo.
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