negro

farto das vossas mais-de-do-que pequenas conquistas tão mas tão pessoalmente unicamente e ilusoriamente celestiais , azul e negro profundo que nunca hão de sentir ou merecer imaginar puta de travo nenhum.

farto da forma como enlaçam qualquer luz que eu possa criar,como dependo de vocês,como me controlam e me põe em espera, metal metal metal metal e sangue.E eu que vos crio. E eu que vos desejo. E eu que sofro porque não vos tenho. E eu que sei a merda que vocês são.

Ingenuidade que é desespero disperso para que contido não me faça não caber em mim de sofrimento por um ideal puro demais,previsível demais, estúpido demais para poder ser verdade - metal metal e sangue,estrelas mortas dispersas depois de dispersas depois de dispersa depois de dispersas.... até que dispersos de qualquer ingenuidade dispersa,sangue e metal se unam e me agarrem ao chão e me digam mais uma vez...apaga mais uma luz,ou apagamos nós á força.

previsível que era tudo aquilo que me revolta hoje nas coisas que vos vi fazer ontem, e que me deixa por isso sem direito sequer à puta da dignidadezinha da revolta. Sempre a merda da consciência. Sempre a merda da noção clara do desfecho de tudo em segunda linha de pensamento. Sempre o fechar o olhos à consciência em primeira linha de pensamento.
E foi sempre e só desespero.

Uma a uma , as luzes apagam-se.

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