faço um brinde, hoje em prosa porque não me apetece respirar mais ar saturado :
-à conveniência destas alturas específicas para escrever, à conveniência de me ter convencionado como um projecto com chão de vidro e um tecto tão alto que a intocabilidade é a única defesa que tem contra a mentira que é.
- à velha consciência latente de perda de tempo , à recém-consciência da consciência concreta disso.
- à aceitação de que não temos força para que mudem estes sons e imagens que nos pesam nos ombros, que são saturação e repetição e que respiramos como ar pesado.
- à certeza de que há um vento diferente, praias que se escondem avesso do mundo , nas intermitências do tempo , no fim do nosso medo.
sinto vento e sol nos lábios e sabem ao que eu quiser; desde o inicio que somos nós que criamos tudo, e essa é a parte mais chata de andar neste adiamento.
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